curso de redação
super dica
Mantenha o ritmo da produção de textos;
jogador que não tem ritmo de jogo fica perdido em campo.
Escreva pelo menos uma redação por semana,
sempre no mesmo dia da semana.
Quando souber o dia da semana da próxima prova,
passe a escrever sempre nesse dia.
A ideia é chegar ao dia da prova para só fazer mais uma redação,
aquela que você sempre faz naquele dia da semana.
Seu cérebro estará pronto para o serviço,
porque já o tomou como um hábito.
Tema para 2018
Arte e Censura
- Quais são os limites da arte?
- As crianças e os adolescentes devem ser protegidos pelo Estado, inclusive dos próprios pais?
- Um delegado de polícia tem poder para apreender um quadro? Isso não é subjetivação da lei?
- Depois da popularização da internet, algo ainda pode ser escondido de alguém?
MODALIDADES DE TEXTO
1. Descrição – características
Dinâmica (hábitos ou costumes da personagem)
Física (retrato da personagem)
Geográfica (apresentação do cenário, do lugar)
Ideológica (desejos, sonhos, objetivos da personagem)
Psicológica (natureza da personagem)
Subjetiva (aspectos fundamentados pela visão pessoal do descritor)
2. Narração – fatos
O tempo cronológico não deve ser maior que algumas horas.
A inclusão do tempo psicológico é indispensável nas redações contemporâneas.
As descrições devem ser mínimas, apenas as características necessárias.
Procure manter os verbos no tempo passado.
Estrutura: Descrição das personagens;
Apresentação do problema;
Tentativa de solucionar o problema;
Desfecho.
3. Dissertação – opiniões
Tese, argumentos e conclusões.
A introdução é uma preparação para a tese.
Os exemplos são partes dos argumentos.
As perspectivas compõem a conclusão.
Não é necessário usar conjunção conclusiva no último parágrafo.
Procure manter os verbos no tempo presente.
GÊNEROS
1. Abaixo-assinado
2. Análise de informações
3. Artigo de opinião
4. Bilhete
5. Carta
6. Carta aberta
7. Carta-convite.
8. Carta de reclamação
9. Carta do leitor
10. Comentário
11. Confissão
12. Conto
13. Crítica
14. Crônica
15. Depoimento
16. Discurso
17. Dissertação argumentativa
18. Dissertação expositiva
19. Dramaturgia
20. Editorial
21. Ensaio
22. Entrevista
23. Fábula
24. Fale conosco
25. Glossário
26. Interpretação de texto
27. Manifesto
28. Notícia
29. Paráfrase
30. Paródia
31. Plebiscito
32. Projeto de iniciativa popular
33. Relato
34. Relatório
35. Reportagem
36. Resenha
37. Resposta argumentativa
38. Resposta interpretativa
39. Resumo
40. Sinopse
41. Texto científico
42. Texto comparativo
43. Texto instrucional
44. Verbete
MODALIDADE E GÊNERO: descrição, narração e dissertação são modalidades; conto, relato, notícia são gêneros. As modalidades são básicas para a escritura de um gênero. O conto, por exemplo, usa predominantemente a narração, mas também usa frequentemente a descrição. Já o artigo de opinião, o ensaio e o editorial usam basicamente a dissertação.
CLAREZA: Um texto satisfatório deve usar uma estrutura e uma linguagem padrão para ser claro. Não são interessantes regionalismos nem erudições.
COESÃO: O uso adequado das conjunções ou conectivos é fundamental para que o texto seja realmente um texto, ou seja, para que toda a redação se torne apenas uma ideia.
OBJETIVIDADE: Uma boa redação não deve conter nem mais nem menos que o necessário a fim de preservar a objetividade na comunicação de uma ideia.
FLUÊNCIA: O conjunto das afirmações que formam o texto deve ser orgânico, ou seja, todas as afirmações devem estar harmoniosamente voltadas para a mesma conclusão, assim teremos uma fluência suficiente para uma boa leitura.
CORREÇÃO: A correção gramatical é fundamental para não prejudicar a fluência nem a capacidade comunicativa do texto.
COERÊNCIA INTERNA: Não pode haver contradições entre as afirmações que compõem o texto.
COERÊNCIA EXTERNA: As afirmações têm de ser coerentes com a realidade. Inventar estatísticas, por exemplo, não é uma boa ideia.
UNIDADE TEMÁTICA: Não tente falar muito de muitas coisas. Quanto menor é a área temática focalizada pelo texto, maiores são as chances de uma boa redação. Assuntos muito amplos normalmente se perdem.
UNIDADE LINGUÍSTICA: Variações na linguagem não são bem vindas. Se o texto se inicia com frases curtas, tensas; não convém terminar a redação com frases longas, explicativas. O melhor é manter o tom da conversa.
CITAÇÃO: Para aproveitar algumas palavras de outro autor e dar o devido crédito, basta colocar o texto citado entre aspas e logo em seguida, entre parênteses, o nome do autor, por exemplo: já nos disseram que “beleza é fundamental” (Vinícius de Moraes), mas a aparência não é o bastante.
Os períodos longos dificultam escritura e a leitura porque usam muitas conjunções.
Os clichês ou frases já usadas empobrecem a redação.
A linguagem culta garante a qualidade comunicativa do texto.
A finalidade última da redação é a comunicação.
A não caracterização do gênero ou o não desenvolvimento do tema justifica a nota zero.
GÊNEROS
1. Abaixo-assinado
2. Análise de informações
3. Artigo de opinião
O artigo de opinião se compõe com tese mais argumentos, exemplos e comparações, sem a necessidade de uma conclusão.
As palavras “eu” e “você” são as mais desagradáveis num artigo de opinião ou em qualquer gênero dissertativo. Porque nem autor nem o leitor são importantes nesse tipo de texto. Por isto, não se inclua nem tome o leitor como exemplo. Não dê conselhos ao leitor. Expressões como “faça sua parte”, “se você pensar bem”, “colabore com a limpeza pública”, são dispensáveis.
4. Bilhete
– O bilhete contém os mesmos elementos da carta, porém informalmente.
– Além do receptor, do conteúdo, do emissor e da data, o bilhete contém a hora.
– O bilhete não traz argumentos, apenas informações.
5. Carta
Na carta, podemos nos incluir, usar a primeira pessoa, porque ela é um texto de comunicação direta entre emissor e receptor. O emissor sabe quem vai ler e o receptor sabe por quem o texto foi escrito. Só nos textos argumentativos que não devemos usar a primeira pessoa.
Araçatuba, 16 de maio de 2012.
Ilmo. Sr. Marcos Paulo de Almeida
Exmo. Deputado Estadual do Estado de São Paulo
Nós, moradores do Bairro Aeroporto, na cidade de Araçatuba, resolvemos comunicar a V. Exª nossa indignação.
Há três anos fizemos campanhas incessantes e cansativas em favor do seu nome e do seu partido, em Araçatuba e região, com o objetivo de ter alguém na Assembleia Legislativa do Estado que nos representasse.
Precisamos de uma lei estadual que proíba o tráfego de caminhões de cana dentro do perímetro urbano. A Câmara Municipal de nossa cidade vê-se impedida de legislar a respeito em consideração às leis estaduais de trânsito em vigor.
Antes que V. Exª pudesse apresentar um projeto de lei nesse sentido, vosso colega de Assembleia, o deputado estadual Wladimir Cerqueira o fez. Comemoramos então a junção de grupos dentro da Assembleia Estadual em nosso favor.
Entretanto, nossa decepção não foi das menores. Recebemos a notícia por jornal da capital que V. Exª votou em favor dos usineiros interessados ainda em usar perímetros urbanos no interior do Estado para fornecer suas usinas.
Parece-nos que V. Exª pôs os pés em duas canoas. Recebeu apoio financeiro e votos dos usineiros e também das pessoas que sentem prejudicadas pelo tráfego de caminhões de cana.
Resolvemos comunicar a V. Exª que nos sentimos traídos, profundamente indignados com o péssimo caráter do ser humano que responde pelo vosso nome. Não espere de nós senão desprezo e campanhas – incessantes e cansativas – contra vossa reeleição.
Decepcionados,
Moradores do Bairro Aeroporto
6. Carta aberta
A carta aberta é aberta porque não é escrita para ser enviada ao destinatário, é escrita para ser publicada, apesar de constar nela o nome do interlocutor.
9. Carta do leitor
- Dirija-se ao editor da empresa de mídia.
- Não se esqueça de que você está escrevendo porque a matéria publicada pela empresa de mídia (TV, rádio, jornal, revista, site) chamou sua atenção positiva ou negativamente.
- Mantenha uma linguagem respeitável e respeitosa. Uma linguagem descuidada (com erros ortográficos ou dificuldades para estabelecer a comunicação) ou desrespeitosa (com palavras chulas ou xingamentos) não merece respeito do editor.
- Quando criticar, não deixe de também sugerir.
- Carta do Leitor não recebe título. Aquele que aparece na publicação da carta é dado pelo editor.
- Use no mínimo 10 e no máximo 15 linhas.
- Assine a carta com a palavra Leitor.
10. Comentário
1. Comentário não tem título.
2. Destaque apenas um aspecto a ser relevado ou criticado
3. Comece seu comentário com uma tese
4. Evite o uso de conjunção entre a tese e a argumentação; inicie a argumentação com outra afirmação
5. Aplique sua tese e sua argumentação à realidade, por exemplo, se você disse que o índice de corrupção é inversamente proporcional ao índice de punição, você pode ilustrar seu comentário demonstrando que tem aumentado o número de acidentes no trânsito causado pela combinação de volante com bebidas alcoólicas enquanto as punições, quando acontecem, são ridículas: pagamento de cestas básicas etc.
6. O comentário não é um texto autônomo. Isoladamente, ele não tem sentido. O autor do comentário considera que seu leitor leu também o texto comentado e o compreendeu. Por isso, NÃO REESCREVA INFORMAÇÕES CONSTANTES DO TEXTO COMENTADO.
7. O destinatário do seu comentário é outro leitor. Então, escreva-o para um leitor anônimo, que também leu o texto que você está comentando.8. Trate na terceira pessoa o autor do texto que está comentando.
12. Conto
O conto narra um fato da vida do personagem.
Não é documental como uma dissertação, é artístico, por isso permite um largo uso de figuras de linguagem.
Em relação à forma do texto, é fundamental que o tempo cronológico, o tempo da ação dos personagens, seja curto. Um tempo narrativo longo faz do seu conto um resumo.
Quanto ao conteúdo, a narrativa moderna prioriza a construção do indivíduo, ressalta os aspectos particulares, originais, próprios do personagem. Conte uma história em que a visão do seu personagem – do fato, da vida ou do mundo – seja inusitada, inédita. Na literatura contemporânea, os fatos não podem ser mais interessantes que os personagens.
14. Crônica
A palavra crônica deriva do latim chronica que significa o registro de acontecimentos em sua ordem cronológica. No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de Débats, publicado em Paris.
As crônicas registram a cultura de um povo.
As crônicas se dedicam aos pequenos fatos que provocam os grandes fatos históricos.
Crônica Descritiva – Uma descrição circunstancialmente interessante e pormenorizada.
Crônica Narrativa – Desdobramento de fatos cotidianos, valorizando detalhes característicos.
Crônica Dissertativa – O autor apresenta uma opinião, mas não se dedica ao convencimento.
Crônica Lírica – Expõe sentimentos do cronista por meio da observação da realidade cotidiana.
Crônica Humorística – Registra os fatos engraçados do dia a dia.
Crônica Jornalística ou Histórica – Comenta as notícias publicadas pelos jornais.
15. Depoimento
- O depoimento é uma declaração pública a respeito de um assunto pessoal, por isso deve ser escrito em primeira pessoa.
- O depoimento é confessional, implica sentimentos, tem carga emocional.
- Os fatos devem ser narrados ordenadamente, porém não tem que apresentar detalhes como faz um conto. Os fatos podem ser narrados resumidamente.
- As informações declaradas num depoimento para fins escolares não tem de ser verdadeiras.
- O depoimento participa do grupo dos gêneros líricos, porque expõe sentimentos do emissor. A função de sua linguagem é a expressiva ou emotiva.
- Não exige fluência textual, porque deve ser uma reprodução da linguagem oral, identificada entre a linguagem culta e a coloquial.
- Use períodos breves, curtos, típicos de um texto expressivo ou emotivo.
- Porque o depoimento é mais confessional que explicativo, ele pode ser escrito num único parágrafo.
- Depoimento não precisa de título.
16. Discurso
- O discurso tem o objetivo de glorificar uma circunstância e seus protagonistas.
- Eventuais críticas devem permanecer no contexto em que se insere a circunstância. Por exemplo: numa formatura universitária, podemos criticar o sistema político em vigência no país, mas não os universitários ou a formatura.
- Mantenha o texto na terceira pessoa. Casualmente, use a segunda pessoa quando se dirigir aos homenageados.
São Paulo, 28 de junho de 2012
Excelentíssima Presidente da Associação Olímpica Britânica Alteza Real Ana;
Excelentíssimo Primeiro Ministro do Reino Unido Sr. David Cameron;
Excelentíssimo Presidente do Comitê Olímpico Internacional Sr. Jacques Rogge;
Senhores atletas, técnicos e amadores do esporte em todo o planeta:
Os Jogos Olímpicos representam a consagração do esporte em todas as suas modalidades como o fórum da civilização destinado a manter o homem em seu desenvolvimento físico e moral sem a necessidade de matar ou morrer. E mais uma vez a humanidade pôde se certificar da sua capacidade de realizar os Jogos e cumprir seus objetivos.
Dia a dia crescemos em nossas mais modestas habilidades, tornamo-nos capazes e competentes nas tarefas diárias, depois tomamos as mais complexas decisões envolvendo milhões e até bilhões de vidas, superando nossa capacidade de gerenciar a história da humanidade.
Estes atletas e seus técnicos merecem todo o nosso respeito e admiração pelo esforço físico e moral dedicado aos Jogos. Em cada hora de treino está o fortalecimento do caráter humano empreendedor. O esforço por si já nos engrandece. Em cada medalha que pousa num peito vencedor está o fascínio pela verdade significada na fé. Porque o sonho é para quem está disposto a lutar.
A humanidade não se dobra aos limites. Mais quatro anos e teremos outros Jogos. Outros, porque seremos sempre mais e melhores.
Obrigado!
17. Dissertação argumentativa
A dissertação argumentativa exige um posicionamento do escritor diante de um tema frequentemente polêmico. O posicionamento deve ser claro, porém não precisa ser extremista. Numa dissertação argumentativa cabe ressalvas, por exemplo: o redator é contra o aborto, mas entende que em certos casos deve ser autorizado.
A dissertação é pessoal, mas a sua linguagem é impessoal. Não interessa a uma dissertação nem quem a escreve nem que a lê; as palavras “eu” e “você” são desagradáveis; interessam apenas as ideias: tese, argumentos e perspectivas.
Dissertação em prosa significa dissertação escrita em parágrafos, ocupando toda a extensão da linha, apenas isso. Acrescentaram esse “em prosa” para evitar recursos de engraçadinhos que escrevem poemas, desenham caricaturas, formulam frases-piadas e ainda querem a nota máxima.
18. Dissertação expositiva
A dissertação expositiva expõe conhecimentos do escritor a respeito de um tema oportuno. O tema “desmatamento”, por exemplo, não pede um posicionamento do escritor; pressupõe-se que ninguém vai defender o desmatamento de áreas ou espécies fundamentais. Espera-se que o redator apresente informações e raciocínios interessantes para a sustentação do embate contra os desmatamentos irregulares. As melhores dissertações expositivas são aquelas que encadeiam informações e análises qualitativas com eficiência comunicativa.
A dissertação é pessoal, mas a sua linguagem é impessoal. Não interessa a uma dissertação nem quem a escreve nem que a lê; as palavras “eu” e “você” são desagradáveis; interessam apenas as ideias: informações, análises e perspectivas.
19. Dramaturgia
O texto dramático é aquele escrito para o teatro. Nele, a ação se desenvolve nas falas dos personagens.
O discurso direto é o recurso literário mais utilizado na dramaturgia.
21. Ensaio
O ensaio defende uma tese, porém sem os rigores dos textos científicos. Não usa a linguagem padronizada pela ciência nem se submete aos métodos de verificação pré-determinados pelos cientistas. O ensaio é apenas uma preparação para uma tese científica.
23. Fábula
Diferente do conto, na fábula, o tempo cronológico não tem a menor importância. Trata-se, a fábula, de uma narrativa resumida que se presta a ilustrar uma moral.
O que realmente tem a importância, na fábula, é a moral da história. A qualidade da fábula está na adequação dos fatos à lição que se pode extrair deles.
A narrativa resumida da fábula deve ser um excelente exemplo para a moral da história.
A árvore e o pássaro
Uma árvore reclamou do sol. Suas folhas queimavam, seus galhos ressecavam, sua casca endurecia. Já não tinha mais paciência pra essa rotina de sol, sol, sol e de vez quando chuva. Ah, mas quando chovia, o alívio era orgasmicamente refrescante. As folhas se esticavam seguras, os galhos se entregavam aos ventos sem medo de se quebrarem, podia sentir no caule a suavidade da noite.
A árvore se sentiu sacrificada pela natureza e disse que só queria chuva. Ela fazia sombra para os animais e não havia quem lhe fizesse.
Um pássaro explicou:
- Dona Árvore, o sol evapora a água, que se forma em nuvens e cai como chuva. Sem sol não há chuva.
- Não?
- Nem vida. O sol e a chuva produzem o calor e a umidade cuja combinação faz surgir e multiplicar a vida.
Mesmo depois destas explicações, no entanto, a árvore ainda não se sentiu satisfeita:
- Os animais também precisam da chuva, mas não sofrem a queima do sol. Por que só eu pago a conta?
O pássaro respondeu:
- Sofrer a força do sol não é um preço, é um privilégio. Você sofre porque pode sofrer e isso a faz mais resistente. Quantas gerações de quantas espécies de animais você já viu nascer e morrer?
A árvore compreendeu então a explicação do pássaro e naturalmente o sol deixou de lhe ser tão incômodo. Melhor: árvore e sol tornaram-se amigos.
MORAL DA HISTÓRIA: Quem na juventude não faz o que não quer, passa o resto da vida fazendo o que não quer; mas quem no início faz o que não quer tem o resto da vida pra fazer o que quer. Primeiro o sol, depois a chuva.
27. Manifesto
O autor do manifesto deve se dirigir ao interlocutor estipulado pelo enunciado. Normalmente, o enunciado determina o interlocutor. Se o enunciado não estipular um interlocutor, o redator deve se dirigir à sociedade em geral.
28. Notícia
A notícia informa o que aconteceu, quando, onde e como.
Uma notícia cumpre a função referencial da linguagem, ou seja, o foco do texto é a terceira pessoa: eles, os fatos, os envolvidos.
29. Paráfrase
1. A paráfrase reescreve o texto explicativamente sem alterar o conteúdo.
2. A finalidade da paráfrase é tornar o texto mais fácil, mais acessível, mais explícito.
3. Podemos entender a paráfrase como uma tradução da linguagem erudita ou sofisticada para a linguagem culta fácil.
4. Na paráfrase, podemos suprimir, trocar ou acrescentar palavras, mas não podemos alterar o conteúdo do texto original.
5. Escreva a paráfrase na mesma pessoa do texto original, ou seja, se o texto original foi escrito na primeira pessoa, escreva a paráfrase na primeira pessoa.
SINHÁ – Chico Buarque
Se a dona se banhou
Eu não estava lá
Por Deus Nosso Senhor
Eu não olhei Sinhá
Estava lá na roça
Sou de olhar ninguém
Não tenho mais cobiça
Nem enxergo bem
Para que me pôr no tronco
Para que me aleijar
Eu juro a vosmecê
Que nunca vi Sinhá
Por que me faz tão mal
Com olhos tão azuis
Me benzo com o sinal
Da santa cruz
Eu só cheguei no açude
Atrás da sabiá
Olhava o arvoredo
Eu não olhei Sinhá
Se a dona se despiu
Eu já andava além
Estava na moenda
Estava para xerém
Por que talhar meu corpo
Eu não olhei Sinhá
Para que que vosmincê
Meus olhos vai furar
Eu choro em iorubá
Mas oro por Jesus
Para que que vassuncê
Me tira a luz
E assim vai se encerrar
O conto de um cantor
Com voz do pelourinho
E ares de senhor
Cantor atormentado
Herdeiro sarará
Do nome e do renome
De um feroz senhor de engenho
E das mandingas de um escravo
Que no engenho enfeitiçou Sinhá
Exemplo de paráfrase para a letra da música "Sinhá".
Se a Sinhá se banhou no açude, eu não estava lá. Por Deus Nosso Senhor, eu não olhei Sinhá! Eu estava lá na roça, não sou de olhar ninguém, não tenho mais cobiça, nem enxergo bem.
Para que me pôr no tronco? Para que me aleijar de tanto bater? Eu juro ao senhor que nunca vi Sinhá nua. Por que me faz tão mal com olhos tão azuis, tão da cor do céu, tão parecidos com os olhos de Jesus? Também sou um homem cristão, benzo-me com o sinal da santa cruz.
Eu só cheguei ao açude atrás de um sabiá. Olhava o arvoredo, eu não olhei Sinhá. Se a Sinhá se despiu, eu já andava além: estava na moenda, onde moemos a cana ou estava pra xerém, onde socamos o milho.
Por que talhar meu corpo com chibatadas? Eu não olhei Sinhá. Para que o senhor vai furar meus olhos? Eu choro em iorubá, do jeito como o chora o meu povo na África, mas oro por Jesus. Para que o senhor me cega os olhos? Para que o senhor me tira a luz?
E assim vai se encerrar o conto de um cantor que canta com voz do pelourinho e ares de senhor. São meus antepassados, o escravo e o senhor. Sou um cantor atormentado pelas dores e pelas culpas da escravidão. Sou herdeiro sarará do sobrenome e da fama de um feroz senhor de engenho e também das mandingas – das magias – de um escravo que no engenho enfeitiçou Sinhá. Ela se banhou nua para o escravo.
30. Paródia
A paródia mantém a estrutura original da obra, mas altera o conteúdo a fim de produzir crítica e ou humor.
33. Relato
O relato é um depoimento na terceira pessoa. Normalmente proferido por uma testemunha, popular, por isso não se pode exigir nele a exclusividade da linguagem culta.
exemplo
Eu e mais três amigos viajávamos de volta para casa. Tínhamos feito a última prova depois de cinco anos de Engenharia. Estávamos cansados da festa de despedida da república na noite anterior. João estava comigo no banco de trás e queria dormir. Marcos não queria que ele dormisse. Disse que era perda de tempo. Que estávamos nos separando. Que tínhamos que fazer coisas. Pegou um baralho e disse que jogaríamos truco. Começou a embaralhar. Pedro, que estava dirigindo, perguntou se nós já tínhamos visto alguém jogar truco dirigindo. João disse que isso não ia dar certo. Marcos ria muito. Duvidou de Pedro. Deu as cartas. Pedro segurava o volante e as cartas ao mesmo tempo e ainda acendeu um cigarro. João pediu pra descer do carro. Eu também pedi. Mas os dois estavam se divertindo com o nosso medo. Numa curva, as cartas do Pedro bateram no cigarro que ficava pendurado na boca. O cigarro caiu aceso no colo dele. A curva era longa. Começou a queimá-lo. Ele gritou um palavrão e nos disse que o cigarro o estava queimando. Marcos tentou pegar o cigarro, mas só piorou as coisas. Batemos contra a lateral de um caminhão e saímos rodopiando pela pista até uma árvore. Eu e João estávamos usando o cinto de segurança. Pedro e Marcos morreram. Marcos ainda foi levado para um hospital, mas não conseguiu sobreviver. Tinha estourado a cabeça.
34. Relatório
– Considerando que uma dissertação é documento e um conto é arte, um relatório é profissional.
– Um relatório deve ser técnico, preciso e ordenado.
– Técnico, porque não exige criatividade ou arte. Deve ser objetivo. Sem subjetividades.
– Preciso, porque nele devem constar todos os itens ou aspectos esperados pelo destinatário, porém não devem constar mais itens ou aspectos que os aguardados.
– Ordenado, porque deve se apresentar numa ordem ou organização que facilite a compreensão do leitor.
35. Reportagem
Uma reportagem traz informações adicionais à notícia. O quê? onde? quando? como? são perguntas que devem ser respondidas pela notícia, que não deve se ocupar com por quê? Isso é assunto para uma reportagem, que traz relatos, entrevistas, depoimentos, comentários, interpretações, argumentações, narrações de acontecimentos precedentes, com o objetivo de ampliar o volume de informações oferecido pela notícia e se aproximar das causas do acontecimento. Uma reportagem deve ser mais abrangente que a notícia.
O subtítulo (ou lead) da reportagem deve ser um resumo do primeiro parágrafo, das informações adicionais; enquanto o título deve se referir à notícia que deu origem à reportagem, para situar o leitor.
36. Resenha
A resenha se faz com resumo mais comentários.
37. Resposta Argumentativa
Uma resposta argumentativa compõe-se de tese e argumentos explicativos.
Neste gênero argumentativo, não existe o objetivo de convencer, mas, sim, o interesse em esclarecer.
A exemplo dos outros gêneros argumentativos, as palavras “eu” e “você” são inconvenientes, justamente porque não têm importância nem quem escreve nem que lê a resposta. Apenas as ideias são significativas.
As respostas não podem abandonar o perfil das redações, ou seja, devem percorrer um fluxo textual (começo, meio e fim).
Resposta não tem título.
Observação: na resposta argumentativa, a opinião é sua; mas na resposta interpretativa não interessa a sua opinião, interessa a opinião do autor do texto dado, tudo é segundo o autor, de acordo com o texto.
ROTEIRO
1. Elabore uma frase que resuma a sua opinião.
2. Gaste mais um ou dois parágrafos esclarecendo a sua opinião.
exemplo
Quais são os limites de uma amizade?
Os limites de uma amizade se encontram na preservação das individualidades e no caráter do prazer.
Uma amizade existe para que duas ou mais pessoas possam se ajudar, porém uma pessoa que se pretende amiga não pode assumir o gerenciamento da outra. Uma amizade mantém as individualidades. Quando um amigo se dispõe a colaborar deve também se dispor a respeitar as razões do outro. E não só as razões: o ritmo, os princípios, as limitações.
Por outro lado, o caráter do prazer de uma amizade é único. Uma amizade não é uma relação sexuada. O interesse de um amigo está exclusivamente no bem estar do outro; não no próprio. Uma relação de amizade deixa de sê-la quando um dos indivíduos procura qualquer prazer que não seja a satisfação de ver o amigo realizando seus objetivos.
38. Resposta Interpretativa
Observação: na resposta argumentativa, a opinião é sua; mas na resposta interpretativa não interessa a sua opinião, interessa a opinião do autor do texto dado, tudo é segundo o autor, de acordo com o texto.
exemplo
O QUE SERÁ? – Chico Buarque
O que será, que será?
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza
Será, que será?
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho
O que será, que será?
Que vive nas ideias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia a dia das meretrizes
No plano dos bandidos, dos desvalidos
Em todos os sentidos
Será, que será?
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido
O que será, que será?
Que todos os avisos não vão evitar
Por que todos os risos vão desafiar
Por que todos os sinos irão repicar
Por que todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo
Responda a pergunta-título da canção "O que será?", de Chico Buarque de Holanda, e argumente em favor de sua resposta.
A pergunta “o que será”, do compositor Chico Buarque, pode ser respondida com o desejo de liberdade. Desde que a humanidade existe, o homem quer ser livre e nada consegue desviá-lo desse interesse. Os amantes buscam a liberdade e a "andam suspirando pelas alcovas”, os poetas “andam sussurrando em versos e trovas”, os rebeldes “andam combinando no breu das tocas”, a liberdade “está na natureza” humana.
O desejo de ser livre é ainda mais forte durante o regime militar da segunda metade do século vinte, quando Chico Buarque começou a compor. Esse é o desejo “que cantam os poetas mais delirantes”, “que está na romaria dos mutilados” pela ditadura, “que está no dia a dia das prostitutas”, “que não tem censura nem nunca terá”: ninguém consegue calar uma pessoa indignada com a ausência de liberdade.
O homem tomado pelo desejo de ser livre “não tem juízo”, “não tem vergonha”, ninguém é capaz de governá-lo. E quando a liberdade chegar, “todos os hinos irão consagrar”, “todos os destinos irão se encontrar”. E se houver luta, “olhando aquele inferno” Deus “vai abençoar”, porque o homem nasceu para ser livre.
39. Resumo
1. Escreva o resumo na terceira pessoa.
2. Caso precise ou queira colocar um título, coloque: Resumo do texto “título do texto original”.
3. Identifique o gênero do texto original para reconhecer sua estrutura e privilegiar corretamente seus trechos fundamentais. Por exemplo: na circunstância em que temos para resumir uma dissertação, devemos privilegiar a tese, os argumentos mais fortes e a conclusão; no caso de um conto, devemos constar no resumo os personagens básicos, o problema e a circunstância postos aos personagens, como ele ou eles tentaram resolver o problema, e o desfecho.
Exemplo:
O LADO BOM DAS COISAS RUINS
Por Maurício Horta
Para começar, precisamos de pessimistas por perto. Como diz o psicólogo americano Martin Seligman: "Os visionários, os planejadores, os desenvolvedores, todos eles precisam sonhar com coisas que ainda não existem, explorar fronteiras. Mas, se todas as pessoas forem otimistas, será um desastre", afirma. Qualquer empresa precisa de figuras que joguem a dura realidade sobre os otimistas: tesoureiros, vice-presidentes financeiros, engenheiros de segurança...
Esse realismo é coisa pequena se comparado com o pessimismo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860). Para ele, o otimismo é a causa de todo sofrimento existencial. Somos movidos pela vontade - um sentimento que nos leva a agir, assumir riscos e conquistar objetivos. Mas essa vontade é apenas uma parte de um ciclo inescapável de desilusões: dela vamos ao sucesso, então à frustração - e a uma nova vontade.
Mas qual é o remédio, então? Se livrar das vontades e passar o resto da vida na cama sem produzir mais nada? Claro que não. A filosofia do alemão não foi produzida para ser levada ao pé da letra. Mas essa visão seca joga luz no outro lado da moeda do pessimismo: o excesso de otimismo - propagandeado nas últimas décadas por toneladas de livros de autoajuda. O segredo por trás do otimismo exacerbado, do pensamento positivo desvairado, não tem nada de glorioso: ele é uma fonte de ansiedade. É o que concluíram os psicólogos John Lee e Joane Wood, da Universidade de Waterloo, no Canadá. Um estudo deles mostrou que pacientes com autoestima baixa tendem a piorar mais ainda quando são obrigados a pensar positivamente.
Na prática: é como se, ao repetir para si mesmo que você vai conseguir uma promoção no trabalho, por exemplo, isso só servisse para lembrar o quanto você está distante disso. A conclusão dos pesquisadores é que o melhor caminho é entender as razões do seu pessimismo e aí sim tomar providências. E que o pior é enterrar os pensamentos negativos sob uma camada de otimismo artificial. O filósofo britânico Roger Scruton vai além disso. Para ele, há algo pior do que o otimismo puro e simples: o "otimismo inescrupuloso". Aquelas utopias que levam populações inteiras a aceitar falácias e resistir à razão. O maior exemplo disso foi a ascensão do nazismo - um regime terrível, mas essencialmente otimista, tanto que deu origem à Segunda Guerra com a certeza inabalável da vitória. E qual a resposta de Scruton para esse otimismo inescrupuloso? O pessimismo, que, segundo ele, cria leis preparadas para os piores cenários. O melhor jeito de evitar o pior, enfim, é antever o pior.
Resumo do texto “O lado bom das coisas ruins”
M. Horta defende a tese de que os pessimistas são imprescindíveis. Recorre ao psicólogo americano Martin Seligman para nos lembrar de que os otimistas precisam dos pessimistas para não perderem contato com a realidade.
Ressalva que não precisamos ser tão pessimistas como o filósofo alemão Arthur Schopenhauer, para quem o otimismo é causa de infelicidade, embora esse pessimismo seja útil para nos afastar do excesso de otimismo, estimulado por uma montanha de livros de autoajuda nas últimas décadas. Os psicólogos canadenses John Lee e Joane Wood apontam o otimismo desmedido como gerador de ansiedade.
Por meio do filósofo britânico Roger Scruton, M. Horta põe em discussão um "otimismo inescrupuloso" capaz de arrastar multidões a grandes tragédias, como a Segunda Guerra. Contra esse "otimismo inescrupuloso", Scruton propõe um pessimismo razoável capaz de antever o pior para evitá-lo.
Observação: os substantivos próprios não podem ser omitidos nos resumos.
40. Sinopse
Uma sinopse é um projeto, um plano, uma idealização de um texto. Antes de começar a escrever uma telenovela, por exemplo, o autor elabora uma sinopse, um resumo da novela a ser escrita, um roteiro a ser seguido pelos escritores. Numa diferenciação básica, o RESUMO se faz de um texto já escrito; a SINOPSE, de um texto a ser escrito.
ORIENTAÇÕES
- Mantenha a sinopse na terceira pessoa.
- Evite as palavras “eu” e “você” para não tirar da personagem a atenção do leitor.
- Defina no espaço reservado para o título a natureza do texto, por exemplos: Sinopse para um romance autobiográfico, Sinopse para um texto dramático, Sinopse para uma novela policial.
- Fique atento ao gênero estipulado para a sinopse para não se tornar incoerente, isto é, a sinopse deve ser adequada ao gênero proposto pelo enunciado.
- Trate o objeto da sinopse – o texto a ser escrito – pelo título que deverá receber, por exemplo: O romance “Felicidade Marfinense” pretende tematizar a cultura do país africano...
- Use no mínimo 10 e no máximo 15 linhas.
OBSERVAÇÃO
- A criatividade é aspecto fundamental para quem atribui nota a uma sinopse.
43. Texto instrucional
O texto instrucional tem o objetivo de oferecer instruções para a execução de alguma tarefa, para a prática de algum esporte ou jogos de entretenimento.
Bula, receitas, manuais são textos instrucionais.
Elabore um texto instrucional com a finalidade de esclarecer o eleitor brasileiro a respeito do VOTO PROPORCIONAL, modelo que usamos nas eleições de vereadores e deputados.
Explique como deve ser feita uma apuração de eleições proporcionais municipais. Tome como exemplo os resultados das urnas do município do Rio dos Índios:
Eleitores – 32 mil.
Número de votos válidos para os candidatos à vereança – 29.250.
Número de cadeiras na câmara municipal – 9 vagas.
Número de votos obtidos pelo Partido A – 13.112.
Número de votos obtidos pelo Partido B – 10.561.
Número de votos obtidos pelo Partido C – 3.566.
Número de votos obtidos pelo Partido D – 2.987.
exemplo
Nas eleições proporcionais municipais, procuramos um quociente eleitoral para atribuir as vagas da câmara municipal aos partidos políticos concorrentes. Encontramos esse quociente eleitoral na divisão do número de votos válidos para os candidatos à vereança de todos os partidos pelo número de cadeiras da câmara. Os partidos que atingem o quociente eleitoral asseguram seus mandatos no legislativo. A quantidade de vezes que um partido atinge o quociente eleitoral corresponde ao número de vagas a que tem direito na câmara municipal. As últimas cadeiras ficam para os partidos que tiverem as maiores sobras.
Em Rio dos Indios, por exemplo, o quociente eleitoral é de 3.250 votos. Assim, o Partido A conquistou quatro vagas e ainda possui uma sobra de 112 votos. O Partido B ficou com três cadeiras e uma sobra de 811 votos. O Partido C assegurou um mandato e conta com uma sobra de 316 votos. O Partido D não conseguiu eleger nenhum dos seus candidatos porque não atingiu o quociente eleitoral. O Partido B, porque tem a maior sobra, 811 votos, ficou com a última vaga.
As eleições proporcionais elegem os candidatos aos cargos legislativos; já as eleições majoritárias selecionam os candidatos aos cargos executivos. Os senadores, apesar de serem legislativos, são eleitos pelo voto majoritário. Diferente das eleições proporcionais, nas eleições majoritárias os candidatos se elegem com maioria simples, ou seja, quem tem mais votos que os adversários tem direito ao mandato. O objetivo das eleições proporcionais é valorizar os partidos.
44. Verbete
VERBETE: em lexicografia, o conjunto das acepções, exemplos e outras informações pertinentes contido numa entrada de dicionário, enciclopédia, glossário etc. (Houaiss)
VERBETE: Na organização de um dicionário, enciclopédia ou glossário, cada uma das palavras com suas definições e exemplos. (Michaelis)
VERBETE: Na organização de um dicionário, o conjunto dos vários significados e exemplos (abonações) relativos a um vocábulo. (Priberam)
CLASSIFICAÇÃO DE GÊNEROS
GÊNEROS ARGUMENTATIVOS
2. Análise de informações
3. Artigo de opinião
16. Discurso
17. Dissertação argumentativa
20. Editorial
21. Ensaio
26. Interpretação de texto
32. Projeto de iniciativa popular
37. Resposta argumentativa
GÊNEROS EPISTOLARES
5. Carta
6. Carta aberta
7. Carta-convite
8. Carta de reclamação
9. Carta do leitor
24. Fale conosco
GÊNEROS EXPOSITIVOS
14. Crônica
18. Dissertação expositiva
22. Entrevista
31. Plebiscito
GÊNEROS EXPRESSIVOS
11. Confissão
15. Depoimento
GÊNEROS INFORMATIVOS
4. Bilhete
25. Glossário
28. Notícia
33. Relato
34. Relatório
35. Reportagem
41. Texto científico
43. Texto instrucional
44. Verbete
GÊNEROS INTERTEXTUAIS
10. Comentário
13. Crítica
29. Paráfrase
30. Paródia
36. Resenha
38. Resposta interpretativa
39. Resumo
40. Sinopse
42. Texto comparativo
GÊNEROS NARRATIVOS
12. Conto
19. Dramaturgia
23. Fábula
GÊNEROS REIVINDICATIVOS
1. Abaixo-assinado
27. Manifesto